((( Remédio Sonoro )))

História do Remédio Sonoro

Mais da metade de minha vida dedico parte do meu tempo à pesquisas e trabalhos tentando definir qual é a melhor utilidade da música como ferramenta da área da saúde.
Hoje, depois de tantos anos de estudos e experiências, posso dizer que o que eu imaginava estava muito aquém do que acabei descobrindo e o que é mais impressionante, é que tenho certeza que o que tem pela frente ainda supera em muito o meu sonho mais ambicioso como a cura através da música.

Claro que essa historia é muito longa, mas quero deixar um registro dos dados mais importantes.

Nasci músico. Desde bem pequeno, como autodidata, descobri que a música é minha essência.
Enquanto me preparava para a vida profissional que rumou inicialmente para a área da Comunicação Social, estudei música como um hobby. Com o passar dos anos, com minha primeira formação como publicitário, fui trilhando um caminho que parecia sem sentido, de atendimento publicitário e diretor de arte, a dono de estúdio de gravações de jingles e trilhas para mídia. Nessa época, início da década de 90, também montei um bar com música ao vivo num lugar onde todos criticavam por não haver vida noturna e que com o passar do tempo acabou assumindo a “boemia” e os restaurantes  como principal característica. Um bairro em São Paulo chamado Vila Madalena.
Foi ai, em experiências musicais, que percebi que a música controla o comportamento da massa. Como estudante de comunicação sabia disso, mas não sabia até onde isso poderia chegar. 
Ali desenvolvi minhas primeiras teorias e as colocava em prática diariamente tentando entender até onde eu poderia ir sem interferir negativamente na vida daqueles que eram freqüentadores de meu bar. Tinha como objetivo a alegria e o bem estar, porém com controle e moderação de ânimos, afinal de contas havia uma outra influência grande naquele momento. O consumo do álcool. Uma tarefa dificílima.
Claro que o trabalho que fazia dentro do estúdio áudio acabou ficando mais apurado e se apropriando das vivências do bar. Achei que minha missão com o bar havia acabado. Assim vendi o bar e durante alguns anos desenvolvi trabalhos que na maioria das vezes eram encomendados, curiosamente, para o público infantil. Outra experiência maravilhosa que contribuiu positivamente para o desenvolvimento de muitos mecanismos que só a sensibilidade da criança poderia me mostrar. Passei a desenvolver, o que chamei de minha ética. Rejeitava trabalhos associados a qualquer produto que não passava por meu critério básico de aprovação. Deixei de fazer trabalhos para produtos como cigarros e bebidas alcoólicas, por exemplo. Sabia da importância dessa ética para o desenvolvimento de futuros trabalhos. 
Resolvi investigar quais eram os verdadeiros limites e poderes da música.
Descobri a musicoterapia e com cursos aqui no Brasil e no exterior, vi que havia uma margem muito grande para meus estudos tomarem uma dimensão maior. 
Amante da música brasileira passei  a usá-la como linha mestra de meu trabalho. Assim desenvolvi em hospitais de São Paulo um trabalho pioneiro de música popular brasileira no alivio a dor. Primeiro montei um grupo em um hospital onde tocávamos tendo como alicerce a humanização hospitalar, porém o que me interessava realmente eram os resultados do que para mim estava se tornando uma pesquisa da aplicação da música popular brasileira como atuante no processo de cura e alívio a dor. Fiz trabalhos em outros hospitais e instituições relacionadas a saúde não só aqui no Brasil.

No ano 2000, fiquei sabendo da visita de um francês mestre de medicina chinesa ao Brasil, que havia desenvolvido uma técnica que substituía as agulhas da acupuntura por diapasões específicos para essa função. Fiz meu primeiro curso com ele e fiquei encantado com esse trabalho, que envolvia muitíssimo mais que essa simples substituição. Em um capitulo de um de seus livros, ele fala sobre a sua inspiração para o desenvolvimento de seu trabalho. Aquela que já havia sido a inspiração para toda uma geração e também para as futuras gerações de músicos, a Bossa-Nova é o eixo central de seu trabalho em sua academia. Ao estudá-lo e conhecê-lo melhor, percebi que suas convicções eram como o aval que eu precisava para continuar meus estudos. 
Passei assim a desenvolver meu primeiro Remédio Sonoro.
Embasado em conceitos e estudos realizados com resultados reconhecidos pelo mundo acadêmico, montava “repertórios” pessoais que cumpriam uma determinada missão junto ao tratamento que eu estava aplicando. 
Obtive resultados maravilhosos e mantenho até hoje esse Remédio Sonoro em tratamentos, pois mostrou-se sempre muito eficaz. O segundo Remédio Sonoro foi formado por composições que tinham como material de desenvolvimento uma pesquisa feita com cada atendido ou grupo em atendimento. Uma espécie de música personalizada.
Depois desses, outros surgiram. Alguns deles estão descritos aqui neste site.

Seguindo um processo científico específico, desenvolvi alguns Remédios Sonoros em líquido. Isso pode até parecer loucura, porém posso explicar e tenho provado isso a cada atendimento que me utilizo deles.

Alguns Remédios Sonoros são resultados de estudos e pesquisas juntamente a um querido amigo e médico excepcional, Dr José Antonio Curiati. Uma parte de seu trabalho como pesquisador competente e profundamente espiritualizado que é, está presente neste trabalho. Gratidão!

Wellington Romano

 

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